Um dos destinos
de cruzeiros mais exótico e caro está sendo ameaçada por conflitos
políticos, como a disputa da Argentina com a Grã-Bretanha sobre as Ilhas
Malvinas e protestos sociais no Chile que impedem milhares de
passageiros de ir a terra ao longo da ponta da América do Sul.
A Argentina, o governo das Malvinas, e o Chile tiveram sucesso em sua missão de atrair cruzeiros nos últimos anos. Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, tem em média 450 escala por ano, principalmente de que navegam entre o Rio de Janeiro e o principal porto do Chile, o de Valparaíso.
Mas, por razões principalmente políticas, na atual temporada, vários portos de escala acabaram sendo cancelados em cima da hora, estragando itinerários que incluem as Ilhas Falkland, Ushuaia e região chilena de Aysén.
O Star Princess por exemplo, perdeu paradas em cruzeiros sucessivos nas Falklands e em Ushuaia, o Balmoral perdeu a sua visita inaugural ao Puerto Chacabuco, Chile, no mês passado, assim como o Explorer que perdeu a mesma escala, por conta protestos anti-governamentais que não mostram sinais de resolução. O Adonia, da P&O, acabou enfrentando a pior situação, sendo obrigado a cancelar tanto Ushuaia e quanto Chacabuco durante seu cruzeiro na América do Sul.
Um passageiro frustrado do Adonia, David Wells, escreveu em um fórum na internet: "Más notícias, os Argentinos não estão deixando o Adonia ou navio americano, Star Princess, entrar no porto só porque estivemos ambos nas Falklands".
Wells posteriormente enviou uma atualização do Chile: "O capitão anunciou que não faremos a escala em Chacabuco no dia 03 de março como o planejado... Parece que o início do cruzeiro numa sexta-feira 13 começa a nos atrapalhar."
Na verdade, os argentinos disseram que recebem qualquer navio que tenha parado nas Malvinas, exceto aqueles que arvoram pavilhões da Inglaterra ou de seus territórios, em uma tentativa de pressionar a Grã-Bretanha nas negociações de soberania sobre as ilhas em disputada, ilhas que os latino-americanos chamam Las Malvinas.
Perder centenas de milhares de dólares em renda, por motivos vagos tem sido doloroso para os moradores dos portos que perdem as escalas. Somente em Ushuaia, cada passageiro que desembarca gasta em média entre US $ 1.200 e $ 1.600 em comida, passeios e presentes.
Mas a maior preocupação dos envolvidos com os cruzeiros na América do Sul é que a imagem da região possa ser afetada por essa instabilidade política.
"Nós aqui nas Ilhas Falkland estamos tentando melhorar a indústria de cruzeiros. Eu odiaria ver qualquer coisa sendo colocada como obstáculo aos navios" disse o legislador das Falkland Roger Edwards à Associated Press.
A Argentina, o governo das Malvinas, e o Chile tiveram sucesso em sua missão de atrair cruzeiros nos últimos anos. Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, tem em média 450 escala por ano, principalmente de que navegam entre o Rio de Janeiro e o principal porto do Chile, o de Valparaíso.
Mas, por razões principalmente políticas, na atual temporada, vários portos de escala acabaram sendo cancelados em cima da hora, estragando itinerários que incluem as Ilhas Falkland, Ushuaia e região chilena de Aysén.
O Star Princess por exemplo, perdeu paradas em cruzeiros sucessivos nas Falklands e em Ushuaia, o Balmoral perdeu a sua visita inaugural ao Puerto Chacabuco, Chile, no mês passado, assim como o Explorer que perdeu a mesma escala, por conta protestos anti-governamentais que não mostram sinais de resolução. O Adonia, da P&O, acabou enfrentando a pior situação, sendo obrigado a cancelar tanto Ushuaia e quanto Chacabuco durante seu cruzeiro na América do Sul.
Um passageiro frustrado do Adonia, David Wells, escreveu em um fórum na internet: "Más notícias, os Argentinos não estão deixando o Adonia ou navio americano, Star Princess, entrar no porto só porque estivemos ambos nas Falklands".
Wells posteriormente enviou uma atualização do Chile: "O capitão anunciou que não faremos a escala em Chacabuco no dia 03 de março como o planejado... Parece que o início do cruzeiro numa sexta-feira 13 começa a nos atrapalhar."
Na verdade, os argentinos disseram que recebem qualquer navio que tenha parado nas Malvinas, exceto aqueles que arvoram pavilhões da Inglaterra ou de seus territórios, em uma tentativa de pressionar a Grã-Bretanha nas negociações de soberania sobre as ilhas em disputada, ilhas que os latino-americanos chamam Las Malvinas.
Perder centenas de milhares de dólares em renda, por motivos vagos tem sido doloroso para os moradores dos portos que perdem as escalas. Somente em Ushuaia, cada passageiro que desembarca gasta em média entre US $ 1.200 e $ 1.600 em comida, passeios e presentes.
Mas a maior preocupação dos envolvidos com os cruzeiros na América do Sul é que a imagem da região possa ser afetada por essa instabilidade política.
"Nós aqui nas Ilhas Falkland estamos tentando melhorar a indústria de cruzeiros. Eu odiaria ver qualquer coisa sendo colocada como obstáculo aos navios" disse o legislador das Falkland Roger Edwards à Associated Press.
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