O Grand Voyager, que até não muito tempo atrás navegava pela Ibero, e
fez várias temporadas no Brasil, tanto por sua companhia principal como
pela CVC estreou (como Costa Voyager) recentemente no Porto do Funchal,
no território português autônomo da Ilha da Madeira.
Navegando
pela Costa desde Novembro de 2011, o navio está realizando os roteiros
ini- cialmente previstos para o Costa Allegra, que acabou
impossibilitado de realizá-los após o incêndio que sofreu no Índico. As
viagens, como a que o trouxe ao Funchal, são operadas pela TAAJ
Croisières, da França, que há algum tempo vêm fretado navios da Costa
como o Marina e o Allegra.
Esse último aliás, é que tinha sido fretado pela companhia, mas com a
incerteza do tempo que os reparos nele levariam, a Costa resolveu
oferecer aos franceses o Voyager, em substituição. Assim, os roteiros
que o Costa Voyager iria fazer no Mar Vermelho acabaram cancelados em
detrimento da realização dos do Allegra.
O Costa Voyager foi construído em 2000, para a Royal Olympic Cruises,
companhia grega, que surgiu da união da Epirotiki Line e da Sun Lines em
uma joint-venture. Ele foi o primeiro navio a ser construído pela
companhia, e foi projetado para realizar um cruzeiro intercontinental,
no menor tempo possível, por isso, foi equipado com motores mais
potentes que o normal, e é ainda atualmente um dos navios mais rápidos
do mundo, atingindo 27 nós. Em 2004, com a falência da ROC foi colocado a
venda, junto a seu gêmeo Olympic Explorer (hoje Explorer da Semester at
Sea), e fretado pela Iberojet, que mais tarde viria a ser comprada pela
Carnival, administrada pela Costa e renomeada Ibero Cruceros. Foi
transferido para a frota da Costa, a princípio temporariamente, para
cruzeiros pelo Mar Vermelho.
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