A Costa
Crociere, a Prefeitura de Giglio e a Comissão de Emergência para o
Costa Concordia informam que foi concluída a operação de retirada do
combustível do navio. Conduzida por equipe técnica da empresa holandesa
Neri/Smit Salvage, a operação começou às 5 pm de 12 de fevereiro, sempre
respeitando as condições climáticas.
A remoção do combustível dos 17 tanques do navio será finalizada na noite de sexta, 23 de março. Foi feita por um sistema de bombeamento e de válvulas. As válvulas foram conectadas num dos lados do navio, um buraco foi feito no tanque e a substância bombeada para um oleoduto. Enquanto o combustível aquecido era retirado, a água do mar gelada era bombeada para manter a estabilidade do navio. Todo o combustível foi retirado, com exceção para quantidades mínimas nos anteparos dos tanques, áreas inacessíveis que não representam risco ambiental.
“Depois do trágico acidente envolvendo o Concordia, nós imediatamente tomamos todas as decisões para garantir o mínimo impacto ambiental possível e proteger a natureza da Ilha de Giglio, assim como sua economia e sua indústria de turismo, trabalhando de forma produtiva com a total cooperação da Comissão de Emergência e do governo local. Selecionamos a melhor empresa do mundo neste tipo de operação de salvamento, e a ação foi bem sucedida, prevenindo um potencial desastre ecológico. Estamos satisfeitos com o resultado e iremos continuar a trabalhar com o mesmo comprometimento nas etapas seguintes. Nenhum esforço será poupado até a conclusão de nossas ações. A confiabilidade e a competência da nossa companhia são apresentadas com profissionalismo como demonstrado neste projeto. Gostaria de reiterar que o incidente com o Concordia foi um acontecimento fora do comum, extremamente grave, mas que não irá mais acontecer. Mais uma vez, expresso as minhas condolências às famílias das vítimas e nossa proximidade com todas as pessoas que sofreram por causa do acidente”, disse o presidente da Costa Crociere, Gianni Onorato.
“Temos
observado e monitorado o comprome- timento de todas as partes
envolvidas em evitar qualquer tipo de impacto ambiental na ilha e hoje
podemos ver que nosso otimismo não foi equivocado”, comentou o prefeito
de Giglio, Sergio Ortelli. “O fato das operações e medidas terem sido
acertadas em comum acordo garantiu um ótimo resultado e o futuro da Ilha
de Giglio. Não podemos esquecer da tragédia que aconteceu aqui e nossos
pensamentos continuam com as famílias das pessoas que morreram ou estão
desaparecidas. Ao mesmo tempo a eficiência e competência da
responsabilidade de todos combinadas com as análises diárias conduzidas
pela ARPAT e ISRA confirmaram que nossas águas ainda estão cristalinas,
o que significa que podemos olhar para o futuro com a consciência
tranquila. Estamos confiantes de que a próxima etapa da operação de
salvamento, que envolverá mais complexidade, será feita com o mesmo
espírito de equipe e terá resultado positivo – nosso objetivo em comum.
Gostaria de agradecer os habitantes de Giglio, que, em momento delicado,
desmonstraram enorme senso de responsabilidade.”
Agora que o combustível foi removido com sucesso de todos os tanques do navio, e a próxima etapa será a remoção do transatlantico, a atenção está focada aos chamados “cuidadores”. O objetivo é garantir o monitoramento e a proteção ambiental com a ajuda de peritos para que usem os recursos necessários para o fundo do mar e a área ao redor do casco. Este trabalho, mais uma vez, será realizado pela equipe técnica da Neri/Smit Salvage por dois ou três meses.
A Costa Crociere fez um investimento de milhões de euros nesta operação, com objetivo de remover o combustível do navio da forma mais limpa possível.
Como já foi anunciado, em relação à remoção do navio, os seis planos de ação estão sendo analisados desde o dia 3 de março. A divulgação da empresa selecionada será feita entre o início e meados de abril. Todos os projetos seguem os mais altos padrões e priorizam o mínimo impacto ambiental possível para proteger a economia, o turismo e segurança de Giglio. A operação de retirada do navio será complexa e deverá durar entre 10 e 12 meses, dependendo de qual proposta for escolhida.
Agora que o combustível foi removido com sucesso de todos os tanques do navio, e a próxima etapa será a remoção do transatlantico, a atenção está focada aos chamados “cuidadores”. O objetivo é garantir o monitoramento e a proteção ambiental com a ajuda de peritos para que usem os recursos necessários para o fundo do mar e a área ao redor do casco. Este trabalho, mais uma vez, será realizado pela equipe técnica da Neri/Smit Salvage por dois ou três meses.
A Costa Crociere fez um investimento de milhões de euros nesta operação, com objetivo de remover o combustível do navio da forma mais limpa possível.
Como já foi anunciado, em relação à remoção do navio, os seis planos de ação estão sendo analisados desde o dia 3 de março. A divulgação da empresa selecionada será feita entre o início e meados de abril. Todos os projetos seguem os mais altos padrões e priorizam o mínimo impacto ambiental possível para proteger a economia, o turismo e segurança de Giglio. A operação de retirada do navio será complexa e deverá durar entre 10 e 12 meses, dependendo de qual proposta for escolhida.
Corpos
Mergulhadores encontraram nesta quinta-feira mais cinco corpos no Costa
Concordia, cruzeiro que naufragou em janeiro na Itália. Com isso, sobe
para 30 o número oficial de vítimas do naufrágio, enquanto duas pessoas
ainda são listadas como desaparecidas.
Os últimos corpos foram encontrados em espaços entre o casco e o fundo do mar na região da Ilha de Giglio, na Toscana, de acordo com a Agência de Proteção Civil italiana, que está coordenando as operações de busca. Desde o acidente, o navio se encontra na lateral, submerso até a metade próximo ao porto da ilha.
No início de março, informações importantes sobre o naufrágio foram entregues a um painel de especialistas durante uma audiência pré-julgamento na Itália.
De acordo com o promotor Francesco Verusio, será necessário de um a três meses para que se chegue às conclusões sobre o caso, incluindo as retiradas das conversas gravadas na sala de comando.
A audiência não contou com a presença do principal acusado, o capitão Francesco Schettino, que responde pelas acusações de homicídio culposo múltiplo (sem intenção de matar), naufrágio e abandono de embarcação. Segundo seu advogado, Schettino - apelidado de "capitão covarde" - teme por sua segurança.
Também são investigados os três dirigentes da Costa Cruzeiros, operadora do Costa Concordia: o vice-presidente executivo de operações da frota, Manfred Ursprunger, o chefe da Unidade de Crise, Roberto Ferrarini, e o superintendente da frota do navio, Paolo Parodi, que são suspeitos de homicídio culposo, naufrágio e omissão na comunicação às autoridades marítimas.
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